Segundo uma pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2005, estima-se que 10% da população brasileira é afetada por infertilidade. Os fatores que levam à infertilidade são variados. Podem ser genéticos, ocupacionais (calor e radiação por exemplo), problemas de saúde como a SOP (Síndrome dos ovários policísticos), endometriose, varicocele (varizes no testículo), tabagismo, esteróides anabolizantes, tratamentos com quimioterapia e disfunção sexual.
A reprodução assistida, compreendendo técnicas como a fertilização in vitro e a inseminação artificial, tornou-se uma esperança para muitos casais que enfrentam desafios na concepção natural. No entanto, o processo pode ser emocionalmente desafiador, e a avaliação psicológica desempenha um papel crucial para entender e apoiar os indivíduos envolvidos nesse percurso.
É importante destacar que a reprodução assistida não é apenas para casais mas também para pessoas solteiras ou que não tenham parceiros. Geralmente a maioria que chega na clínica para a avaliação psicológica são casais (homoafetivos ou héteros), mas isso não é uma regra, pois a lei permite que casais e pessoas solteiras façam reprodução assistida.
A busca pela parentalidade (estado ou condição de quem é pai ou mãe), através da reprodução assistida frequentemente envolve complexos desafios médicos, emocionais e sociais. Muitos casais podem enfrentar ansiedade, estresse e outros problemas emocionais relacionados à infertilidade e à expectativa de reprodução assistida.
A avaliação psicológica desempenha um papel crucial na jornada da reprodução assistida, auxiliando na compreensão do impacto emocional e na promoção do bem-estar psicológico. Ao adotar uma abordagem holística que considera as complexidades individuais e relacionais, o psicólogo pode oferecer um suporte mais eficaz aos pacientes, contribuindo para uma experiência mais positiva durante esse desafiador processo de busca pela parentalidade.
Quando a pessoa entra em contato para a avaliação psicológica para a finalidade de reprodução assistida, ela já passou por outras etapas e já passou pelo médico especialista, por isso já tem em mãos o pedido para a avaliação psicológica para a finalidade de reprodução assistida.Resumidamente, a avaliação psicológica para reprodução assistida visa avaliar a conduta do casal, seus comportamentos, angústias, fantasias e expectativas irreais em relação à gravidez, seu trabalho e seu enfrentamento social e familiar em relação à reprodução assistida.
O psicólogo precisará avaliar o impacto emocional da fertilidade, identificar a resiliência do casal (de forma individual e em conjunto), analisar se a tomada de decisão foi realista ou impulsiva, além de analisar a capacidade de tomada de decisões durante o processo de escolha das opções de reprodução assistida e por fim, analisar a rede social de apoio, pois o suporte emocional de amigos próximos e familiares é fundamental para o sucesso do tratamento de reprodução assistida.
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Espero que essas informações tenham te ajudado. Até logo, fique bem!
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